15 de dez. de 2009

Os assassinos não vêem Espíritos

Os assassinos não conseguem ver os espíritos.

A brutalidade do assassino, no ato, assemelha-o a um rato, cuja sensibilidade é só orgânica.

O assassino está perto do animal.

A evolução do assassino é mais lenta e dolorosa.

“Crede, irmãos assassinos, eu sou Pilatos e quantos séculos estou depreendendo para limpar minhas mãos do sangue do Justo”.

O assassino não é só quem mata, mas também aquele que manda matar.

O assassino que manda matar pensa estar livre da culpa, pois não sujou a mão real no ato.

O assassino que manda matar é ainda pior que o pobre assassino do ato.

O assassino que manda matar já consegue raciocinar minimamente para compreender o bem e mal.

O assassino que manda matar tem na sua conta penas mais graves, sua evolução será ainda mais lenta e dolorosa.

O assassino que manda matar está tão embriagado com os prazeres físicos, que não consegue apreciar nem a música, nem a arte...

O assassino que manda matar não vê espíritos, porque só vê a carne e pensa, infeliz, que a carne é o resumo de tudo.

“Não temei aquele que pode matar a carne” - disse o Cristo.

O assassino que manda matar faz um sofisticado exercício de auto-engano para justificar seu ato: mato por defesa do Estado; mato por honra; mato por amizade; mato por obediência...

Quando o assassino que manda matar descobrir que está sendo usado por Deus, para seus desígnos insondáveis, como o foi Pilatos, sofrerá mais mil anos...

Um Dirigente não é assassino, e se o for, deve deixar de sê-lo.