9 de dez. de 2009

Casas de Espíritos em Júpiter


Um relato estranhissimo que encontrei na Revista Espirita de agosto de 1858. 
Se falassem a Voltaire sobre o aparelho celular, ele morreria de rir. Vivemos uma epoca na qual relatos como este são verossimeis, entretanto, por falta mesmo de apoio cientifico, ainda nos parece tao fantasioso...

(pelo senhor Victorien Sardou)
Um grande motivo de espanto para certas pessoas, convencidas aliás da existência dos Espíritos (não vou aqui me ocupar das outras), é que tenham, como nós, suas habitações e suas cidades. Não me pouparam as críticas: “Casas de Espíritos em Júpiter!… Que gracejo!…”

- Gracejo, se assim se o deseja; nada tenho com isso. Se o leitor não encontra aqui, na verossimilhança de explicações, uma prova suficiente de sua verdade; se não está surpreso, como nós, quanto ao perfeito acordo dessas revelações espíritas com os dados mais positivos da ciência astronômica; se não vê, numa palavra, senão uma hábil mistificação nos detalhes que seguem e nos desenhos que os acompanham, convido-o a se explicar com os Espíritos, dos quais não sou senão um instrumento e o eco fiel. Que ele evoque Palissy ou Mozart ou um outro habitante dessa morada bem-aventurada, que o interrogue, que controle minhas afirmações pelas suas, enfim, que discuta com ele: porque, por mim, não faço senão apresentar aqui o que me foi dado, senão repetir o que me foi dito; e para esse papel absolutamente passivo, creio-me ao abrigo tanto da censura como também do elogio.

Feita essa reserva, e uma vez admitida a confiança nos Espíritos, aceita como verdade a única doutrina verdadeiramente bela e sábia que a evocação dos mortos nos revelou até hoje, quer dizer, a migração das almas de planetas em planetas, suas encarnações sucessivas e seu progresso incessante pelo trabalho, as habitações de Júpiter não terão mais motivo para nos espantar. Desde o momento em que um Espírito...
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